Existe contraindicação para cirurgia plástica?
Apesar de ser a mais segura entre todas as especialidades cirúrgicas, a cirurgia plástica não deixa de ser uma cirurgia. Por isso, sempre haverá riscos, cuidados e precauções.
Para que o risco seja o menor possível, é importante que os fatores de risco iminentes ao paciente sejam minimizados. Ou seja, caso o paciente tenha pressão alta, ela deve ser controlada com medicamentos. Se tiver problema da tireóide, ou qualquer outro problema de saúde, devem também estar dentro do controle e os exames normalizados.
Creio que nessa logística é que a plástica estética tem grande vantagem sobre as outras cirurgias. Porque? Porque ela não precisa ser feita! Ou seja, se não for realizada, nada mudará, continuará tudo da mesma forma.
Diferentemente de muitas cirurgias como, apendicite, câncer, e outras que devem ser realizadas com urgência, mesmo se a saúde do paciente não esteja da melhor maneira possível, a plástica pode esperar pela normalização dos exames e melhora da saúde. Também pode esperar até a logística de pós-operatório seja ideal, ou seja, esperar as férias, aguardar quando um familiar puder auxiliar na recuperação, etc. Isso reduz sobremaneira os riscos cirúrgicos.
Outro fator de relevância é que a plástica não interfere em órgãos nobres (como intestino, fígado, coração, etc.), é uma cirurgia que mexe nos tecidos superficiais (pele, gordura, músculos). Assim, um risco de lesão grave também é raro.
Entretanto, há fatores que contraindicam até mesmo a cirurgia plástica. Problemas de coagulação, infecção de qualquer área vigente no dia da cirurgia, problemas de coração, pulmão, fígado ou em outros órgãos nobres, que aumentem sobremaneira o risco cirúrgico. Vale lembrar que o cirurgião plástico somente indicará a cirurgia se julgar o risco do procedimento mínimo e aceitável.
O risco, entretanto em se tratando de cirurgia estética pode não ser somente físico. Julgamos também o risco da cirurgia não conseguir alcançar um resultado estético aceitável. Há simplesmente casos em que o que o paciente pretende é impossível. Reoperações também são sempre mais difíceis de alcançar um melhor resultado se comparado à primeira cirurgia, por haver já fibrose, alteração da anatomia, da vascularização, etc. Sendo assim, a contra-indicacão poderá vir de uma expectativa irreal do paciente ou da impossibilidade técnica de se alcançar o resultado almejado.
Fonte: cirurgiaestetica.com.br
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