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Mitos e verdades da cirurgia plástica
Você tem vontade de colocar implantes de silicone nos seios, mas tem dúvidas sobre suas implicações na amamentação? Tem receio de fazer uma lipoaspiração e voltar a engordar? A seguir, veja resposta para os principais mitos e verdades da cirurgia plástica:
1. Quem vai se submeter a uma cirurgia plástica não deve fumar.
Verdade. O cigarro diminui a oxigenação que as células recebem por meio do sangue, comprometendo a cicatrização após a cirurgia, o que pode levar a uma necrose. Outros riscos associados são aumento do risco de trombose venosa, embolia e alterações no pulmão e coração que podem ser fatais. Recomenda-se que os fumantes fiquem longe do cigarro cerca de duas semanas antes e depois da cirurgia.
2. As próteses de silicone devem ser trocadas a cada dez anos.
Parcialmente verdade. As próteses fabricadas nas décadas de 80 e 90 costumam necessitar de troca a cada dez anos. Os fabricantes dos produtos atuais estipulam um prazo de aproximadamente 20 anos para realizar uma nova cirurgia e trocar a prótese, mas há fornecedores que dão garantia por tempo indeterminado. Recomendo que a paciente acompanhe a evolução com seu médico para avaliar a necessidade de troca.
3. Depois da lipo, a área aspirada não volta a ter o mesmo volume.
Mito. Se o paciente ganhar peso, vai engordar em outras regiões do corpo e o volume das áreas aspiradas também poderá retornar. Portanto, é importante entender que a lipoaspiração não emagrece para sempre ou substitui a dupla "alimentação saudável + exercícios físicos", que devem continuar após a cirurgia.
4. A lipoaspiração é indicada para tratar a celulite.
Mito. A cirurgia não resolve o problema da celulite. Se a pele da região for flácida pode haver até mesmo a piora do quadro.
5. Próteses de silicone não impedem a amamentação.
Parcialmente verdade. As próteses de mama ficam alojadas atrás da glândula mamária e não interferem na amamentação. O grande problema é o tipo de cicatriz por onde elas serão colocadas. Incisões na axila ou no sulco mamário não oferecem nenhum problema para a amamentação, no entanto, quando o corte é feito ao redor da aréola, pode haver dificuldade neste sentido, já que são cortados ductos e nervos essenciais para a passagem do leite.
6. O tamanho da cicatriz tem relação apenas com a genética.
Mito. Além da genética, alguns cuidados são essenciais para a cicatrização correta da região operada. É preciso seguir as orientações médicas e respeitar o período de repouso. No pós-operatório, é necessário utilizar curativos com fita adesiva microporosa para diminuir a tensão nos pontos e ainda podem ser utilizados cremes, lâminas de silicone, aplicações de laser, entre outros procedimentos que ajudem no processo. Apesar dos cuidados, não é possível prever o resultado final e descartar formação de queloide antes da cirurgia, já que o fator genético existe.
7. Mulheres que acabaram de ter filho não devem fazer cirurgias plásticas.
Verdade. O ideal é que a paciente aguarde cerca de nove meses após o nascimento da criança para ser submetida a cirurgias plásticas. Contamos cinco meses após o parto e mais três após a interrupção da amamentação.
8. É necessário aguardar seis meses para ver o resultado final da cirurgia plástica.
Verdade. O edema e o inchaço costumam regredir em até seis meses, o que já permite ver os novos contornos e formatos da região. Já a cicatriz avermelhada pode levar até um ano para clarear, o que indica que o processo de cicatrização foi concluído.
9. É preciso evitar exposição solar após a cirurgia.
Verdade. Pegar sol após a cirurgia pode provocar o aumento do inchaço e da vermelhidão, levando a uma super pigmentação definitiva das cicatrizes. O tempo de restrição ao sol varia de acordo com a evolução do pós-operatório e deve ser definido pelo cirurgião que acompanha a paciente.
10. Qualquer pessoa pode ser submetida a cirurgias plásticas.
Mito. Para ser considerado apto a uma cirurgia plástica é preciso estar bem do ponto de vista físico e psicológico. Algumas doenças preexistentes, como diabetes, hipertensão arterial e colesterol alto, não inviabilizam o procedimento se estiverem sendo tratadas corretamente. Apenas o médico poderá avaliar o quadro do paciente e indicar ou não a realização da cirurgia plástica.
Fonte: gnt.globo.com
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