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Combinar a lipoaspiração à abdominoplastia pode evitar complicações comuns:
Nova técnica pode reduzir o risco de seromas após a abdominoplastia
Para pacientes submetidos à abdominoplastia, uma técnica que incorpora a  lipoaspiração pode ajudar a evitar problemas no pós-operatório, como a  formação de seromas, defende um estudo publicado no Plastic and  Reconstructive Surgery®. A técnica ajuda a evitar a formação de seromas sem a necessidade de colocar um dreno após a abdominoplastia.
Técnica de lipoaspiração reduz seromas, evitando drenos
“O seroma é uma complicação que pode ocorrer após qualquer cirurgia,  sendo caracterizada pelo excesso de líquido que fica retido próximo à  cicatriz cirúrgica após a cirurgia. Eles são um problema relativamente  comum após a abdominoplastia, um procedimento feito para nivelar o  contorno do abdômen, removendo o excesso de gordura e pele”, explica o  cirurgião da SBCP.
Estudos anteriores relataram amplamente  diferentes taxas de seromas após a abdominoplastia: de 1% a 50%.  “Os  seromas comumente se desenvolvem algumas semanas após a abdominoplastia.  Para evitar este acúmulo de líquido, o cirurgião plástico pode colocar  um dreno no final do procedimento, que permanecerá no lugar durante uma  semana ou mais. O dreno pode causar desconforto e risco de infecção para  o paciente, sem eliminar o risco de seroma”, diz o médico.
O  autor do estudo e seus colaboradores desenvolveram uma nova técnica para  prevenir o aparecimento de seromas, utilizando a lipoaspiração, sem a  necessidade de um dreno. Eles usaram a técnica em 113 pacientes  submetidos à abdominoplastia, ao longo de seis anos. Muitos dos  pacientes foram submetidos a outros procedimentos de cirurgia plástica  ao mesmo tempo (como o aumento ou redução das mamas ou lipoaspiração em  outras áreas).
A técnica incluiu uma incisão estendida,  permitindo que os cirurgiões fizessem uma lipoaspiração suave para  remover a gordura sob a pele. Esta abordagem evita danos aos vasos  sanguíneos e linfáticos e ao mesmo tempo melhora o fluxo sanguíneo para a  pele abdominal acima da incisão. A incisão, ao final, é  confortavelmente fechada com pontos de tensão progressiva, o que  minimiza o "espaço morto" na parte inferior, geralmente onde o fluido  pode aparecer.
Dez pacientes desenvolveram seromas após a  abdominoplastia: uma taxa de 8,8%. A maioria dos seromas eram pequenos,  necessitando apenas de tratamento simples no consultório do cirurgião.  Quatro pacientes tiveram seromas maiores, requerendo a colocação de um  dreno. Outros problemas no pós-operatório foram menos comuns, incluindo  hematomas em três pacientes. Houve alguns casos de infecção e outras  complicações, geralmente menores.
“Apesar das modernas  técnicas cirúrgicas e da colocação dos drenos, o seroma ainda é um  problema comum após a abdominoplastia. A técnica de lipoaspirar o local  da abdominoplastia pode ajudar não só a controlar este risco, mas também  a melhorar o contorno da parede e da cintura abdominal”, defende médico   membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
De acordo com os autores do estudo, “as taxas de seromas, no estudo,  são semelhantes, se não melhores do que as relatadas na literatura  médica oficial. E a falta de drenos diminuiu a irritação e a infecção  para os pacientes".
Mais dicas com o Dr° Fábio Faria
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